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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Gestão municipal


Hildebrando Rocha, Secretário Municipal de Agricultura.
A Secretaria de Agricultura de Campo Grande, antes e depois do PT
* Caramurú

As secretarias municipais sem fundos de repasses obrigatórios são usadas geralmente para acomodação política de aliados interessados em se reproduzirem eternamente nas tetas das viúvas, como um bezerro que nunca desmama.

A Secretaria de Agricultura é uma dessas incompreensões que, mesmo estando numa região fortemente rural, não possui fundo federal ou qualquer ensaio de criação de repasses obrigatórios por força de leis municipais. Foi para mudar este quadro de falta de funcionalidade na agricultura que o PT negociou a assunção da parte, desde a primeira coligação local com o PMDB, na então gestão de Bebeto Almeida seguindo no mandato de Bibi.

Embora dividido o partido nesta decisão, a minha posição foi sempre favorável a indicação do PT e, por conseguinte, do companheiro Hildebrando Rocha e as companhias iniciais de Aninha de Dilvan e Deró Araújo para ocupação do cargo. Esta história está prestes a completar 2 mandatos com a gestão petista da pasta.

Certamente a pessoa mais apropriada para fazer uma avaliação é o próprio Hildebrando Rocha que viveu os desafios e avanços mais diretamente. No entanto, podemos de maneira geral nos antecipar numa afirmativa de uma contribuição positiva dada pelo PT para esta secretaria. Digo isto como quem caminhou junto em alguns momentos importantes da concepção do trabalho e viu outros acontecimentos para agricultura acontecerem nos períodos recentes.

O fato é que, depois deste tempo do PT a frente da Secretaria de Agricultura, temos uma pasta que funciona permanentemente. E isto já é um extraordinário avanço. É verdade também da contribuição inversa dos nossos companheiros e companheiras da equipe de agricultura terem aprendido bastante sobre a gestão da máquina pública.

A experiência hoje do companheiro Hildebrando Rocha o qualifica a ajudar na intermediação de muitas políticas públicas chegarem, serem operacionalizadas e ampliadas no meio rural. Sem esta presença petista, o município certamente poderia ter perdido muitos bons projetos.

Outro aspecto importante é a integração de um gestor com as organizações sociais do meio rural. Hoje é possível ver o secretário de agricultura nas reuniões de associações, fóruns e sindicatos rurais. Isto aproxima e permite a escuta da sociedade pelo governo.

O balanço da caminhada é vitorioso e deve está sendo sistematizado por Hildebrando e Luzilene que estão no momento. Mas já é visto que vale o semeado e colhido junto às famílias rurais; como servirão muito as plantações feitas nos campos rochosos da dinâmica administrativa, ajudando no desenvolvimento das futuras gestões municipais.

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